Erros de Medidas – Desvios
Repetindo várias vezes a medida de uma
mesma grandeza, encontraremos valores nem sempre iguais. As discrepâncias ou
erros podem ser atribuídos a diferentes fatores, tais como:
• O método de medida empregado;
• O instrumento utilizado;
• A habilidade do operador em efetuar a medida;
• O meio ambiente.
Erro absoluto e
erro relativo
O erro é inerente ao próprio processo
de medida, isto é, nunca será completamente eliminado. Poderá ser minimizado
procurando-se eliminar o máximo possível as fontes de erros acima citadas.
O resultado da medida de uma grandeza x é geralmente indicado na forma seguinte:
x
= x∗ ± Δ x
onde x*
é o valor observado em uma única medida ou o valor médio de uma série de
medidas, e Δx é o erro ou incerteza da medida. Este é chamado de erro absoluto.
O sinal ± indica que o valor de x está compreendido no intervalo
(x∗ − Δ x) ≤ x
≤ (x∗ + Δ x)
Por exemplo, o valor da massa molecular
do hidrogênio é expressa como:
mH mol = (1.0078± 0.0005) (g/mol)
Apenas o conhecimento do erro absoluto
de uma medida não é suficiente para caracterizar a precisão da mesma. Por exemplo, uma barra metálica possui comprimento
l
= 1,00 m. Ao medi-la, um
observador comete um erro de Δ l =
± 2 mm. No entanto, ao medir uma distância de 1 km cometeu o mesmo
erro.
Na primeira medida o erro relativo foi de 2 partes em 1000 (Δ l /l =2mm/1000mm) ou 0,2% ao passo
que na segunda medida, o erro relativo foi de 2 partes em 1000000 (Δ l / l = 2 mm /1000000 mm) ou 0,0002%.
Vê-se claramente que o erro relativo é que expressa a precisão da medida e nos diz que a segunda medida foi feita com maior “rigor”,
isto é, com métodos mais precisos, que a primeira. Provavelmente o seu custo também foi maior.
Obviamente a segunda medida foi mais
precisa que a primeira. A precisão de uma medida pode ser avaliada pelo erro relativo que é o quociente entre o erro absoluto e o valor da
grandeza:
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